A Igreja Católica tem 4 (quatro) grandes festa que celebram
a graça de Deus, a presença de Jesus Cristo e a ação do Espirito Santo junto a
Igreja e a vida humana. As grandes festas celebrativas são: a Páscoa do Senhor, o Natal do Senhor, o Pentecostes e o Corpus
Christi.
A Páscoa
do Senhor é a maior de todas
as festas. É o ápice de toda a cristandade. Sem a ressurreição de Jesus Cristo
não existe Igreja e nem os cristãos. Mas a festa não se resume apenas na missa
do Domingo de Páscoa, ela se dá em todo o Tríduo Pascal.
A festa da Páscoa começa com a Paixão de Cristo, com sua
entrega pela remissão de todos os nossos pecados, com o Calvário e com a Cruz,
com a morte e sepultamento do Senhor. E continua com a Vigília Pascal, com o
nascimento do Fogo Vivo, com a Nova Luz Renovadora. E persiste com a
Ressurreição do Senhor, com o Filho do Homem em toda a sua glória.
Pela Páscoa, a Igreja Católica nasce com a missão
evangelizadora de proclamar e anunciar a salvação de Deus a todos os vossos
filhos redimidos pela Cruz, Morte e Ressurreição de Nosso Senhor Jesus Cristo.
“Bendito seja Deus, o Pai de Nosso Senhor Jesus Cristo! Na
sua grande misericórdia Ele nos fez renascer pela ressurreição de Jesus Cristo
dentre os mortos, para uma viva esperança, para uma herança incorruptível,
incontaminável e imarcescível, reservada para vós nos céus;” (1 Pd 1, 3-4)
O Natal do
Senhor é a realização da
promessa que nosso Pai fez ao seu povo. É a festa do nascimento do Salvador, do
Messias prometido que nos liberta da opressão, dos males do pecado. A festa do
nascimento de Jesus Cristo é a celebração da encarnação do Deus Filho, que se
desfaz de sua divindade e assumi toda a condição humana, exceto o pecado – até
porque o pecado não é uma condição natural, somos perfeitas criaturas de Deus,
criados a Sua imagem e semelhança (Gn 1, 26a) – para a nossa salvação.
O Natal é a celebração do Amor de Deus por todos nós. O Pai
envia seu Filho Único para nos salvar, por amor a toda a sua criação e para nos
transformar em novas criaturas.
Pelo Natal do Senhor, a Igreja louva a Deus Todo-Poderoso
pela encarnação do Verbo de Deus, na pessoa de Jesus Cristo, a verdadeira Luz
de Deus, para iluminar os homens e nos conceder a graça de sermos reconhecidos
como filhos de Deus Pai.
“[O Verbo] era a verdadeira luz que, vindo ao mundo, ilumina
todo homem. Mas a todos aqueles que o receberam, aos que creem no seu nome,
deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus.” (Jo 1, 9.12)
O Pentecostes é a celebração da vinda do Espírito
Santo sobre a Igreja, para conduzi-la, guia-la, protege-la, consola-la,
santifica-la e para governa-la. A Igreja Católica se fundou sobre os apóstolos
na vida de Cristo e pela ação do Espírito Santo.
Pelo poder do Espirito Paráclito de Deus, a Igreja se
inflama com o poder do Altíssimo e recebe a graça de ser membro participativo
do Reino dos Céus. E pela atuação do Espirito Santificador, a Igreja concede a
remissão dos pecados e oferece a libertação do mal para a salvação gloriosa,
pela autoridade de Cristo Jesus. (Mt 128, 18-20).
A ação do Espírito Santo nos santifica e nos renova.
Transforma nosso ser e nos capacita para a missão evangelizadora do Cristo. Ele
nos fortalece e nos alegra para uma vida de paz, alegrias e virtudes.
"O Deus da
esperança vos encha de toda a alegria e de toda a paz na vossa fé, para que
pela virtude do Espírito Santo transbordeis de esperança!" (Rm 15, 13)
O Corpus Christi é
a festa do Corpo e Sangue de Cristo, o sacramento da Sagrada Eucaristia, instituído
por Jesus na Ultima Ceia, na noite que foi preso e condenado a morte.
Apesar da instituição da Sagrada Eucaristia acontecer antes
da Páscoa, a Igreja reservou a festa para a primeira quinta-feira após a 8ª de
Pentecostes (domingo seguinte ao Pentecostes), para que os fieis aproveitassem,
em sua totalidade, a glória da Ressurreição do Nosso Senhor Jesus Cristo e a
vinda majestosa do Espírito Santo.
Celebrar o Corpus Christi é reconhecer o mistério da transubstanciação
do pão e vinho no Corpo e Sangue de Cristo. A Sagrada Eucaristia é a presença
viva de Jesus na Igreja e pela qual o cristão está em comunhão com o Senhor,
fazendo de seu coração sacrário vivo para o Cristo habitar.
A festa tem como ápice a procissão da Sagrada Eucaristia
pelas ruas a fora da Igreja, para que o mundo se encontre com o Mistério
Eucarístico do Cordeiro de Deus. E a Igreja convoca todos católicos a
participar da procissão como sinal de adoração e devoção ao Deus Filho que está
vivo no Pão e Vinho.
Adorar a Sagrada Eucaristia é contemplar a face de Cristo sob
o véu do Pão Consagrado. É se aproximar de Jesus e deixar ser tocado pela sua
majestade e poder. Ao comungar da Ceia do Senhor nos tornamos um só com o
Ressuscitado. O nosso coração se abre para a Luz de Deus e vivemos as bênçãos dos
céus.
“O Senhor Jesus,
na noite em que foi traído, tomou o pão e, depois de ter dado graças, partiu-o
e disse: ‘Isto é o meu corpo, que é entregue por vós; fazei isto em memória de
mim’. Do mesmo modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: ‘Este
cálice é a Nova Aliança, no meu sangue; todas as vezes que o beberdes, fazei-o
em memória de mim’” (1Cor 11, 23b-25)
Porém o cristão não deve se limitar apenas a participar das
grandes festas da Igreja Católica. Todos devemos participar inteiramente de
todas as missas e celebrações eucarísticas. Todos tem seu grande valor para
nossa vida cristã, nos ensinando, nos catequizando e nos instruindo nos
caminhos do Evangelho de Jesus.
O católico tem que viver a missa e ser membro
participativo. No calendário litúrgico da Igreja existem celebrações de imensa importância
para a vida cristã, por exemplo: a Quarta-feira de Cinzas, o Domingo de Ramos,
a Ascensão do Senhor, entre outras mais.
E para nos fortalecer e auxiliar na missão evangelizadora o
católico tem a graça de participar das festas devocionais da Santíssima
Trindade, de Cristo Rei, da Sagrada Família, da Mãe de Deus e nossa – em seus inúmeros
títulos – e dos santos e santas de Deus.
E todas as missas, celebrações e festas tem como maior ponto
central a Palavra de Deus e a Sagrada Eucaristia. Por essa razão a participação
deve ser mais que obrigatória, e sim, uma imensa vontade e um imenso prazer e
desejo de estar com o Cristo.
Este é o convite que lhes faço, irmão e irmãs...
Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria
Santíssima interceda por ti.
Que a Paz de Cristo esteja contigo e com tua família!