quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Ciência vs Religião


O que o fanático religioso e o cientista cético têm em comum diante da porta da verdade? 

O fanático religioso olha pelo olho mágico e o cientista cético olha pelo buraco da fechadura, mas nenhum tem coragem e humildade para abrir a porta.

A discussão entre Ciência x Religião e entre Razão x Fé é uma questão secular. Todos buscam o conhecimento e almejam a verdade para conhecer o Universo. Porém, não se entendem e vivem brigando entre si.
Até porque seus representantes, muitas das vezes ou são ignorantes ou tem a mente limitada ou agem por má-fé e prejudicam a difusão do conhecimento. E não é possível costurar um acordo entre os dois lados.
A Igreja tem sofrido inúmeros ataques dos céticos e perdas por causa dos fanáticos. Muitos acham que a única forma de comprovar a verdade é mostrando que o outro está errado, por isso vivem atacando um ao outro.
A Religião é acusada de impedir o pensamento científico, proibir o acesso ao conhecimento, manipular as pessoas e punir aqueles que buscam a verdade. A Ciência por sua vez é rotulada como conspiradora, desagradável, que confunde a cabeça e uma inimiga que quer destruir as igrejas.
Neste conjunto, entra a Filosofia ao lado da razão contra a fé, mas também sendo atacada pela Ciência. O pensamento filosófico empunha a racionalização e a lógica das ideias, opondo as crendices não lógicas e sem explicações da fé. Mas com o avanço da ciência, este pensamento ficou considerado subjetivo e não trazia comprovações empíricas ou testáveis.
E na era contemporânea que vivemos, a Ciência se divide em Natural e Humana, gerando novos conflitos. Pois o cientista humano permite a subjetivação e individualização do pensamento dentro de um contexto universal, pensamento esse contrário à base da Ciência Natural.
E por causa dos conflitos entre as instituições religiosas, filosóficas e científicas (naturais e humanas), o conhecimento se perde. Pois grandes descobertas aconteceram quanto cada lado ousou pensar como o outro.
Porém, para os céticos é inaceitável permite uma parceria entre razão e fé, entre a teorização e o especulativo, entre o objetivo e o subjetivo. E o fanático se prende a certeza, ao conservadorismo e a universalização, abolindo o pensamento livre, questionador e curioso. Eles estão presos nos conceitos de suas instituições e se recusam a ceder espaço para os demais pensamentos.
Mas parafraseando Shakespeare: existem mais coisas entre o céu e a terra do que nossa vã Filosofia, Ciência e Religião possam imaginar. A verdade do Universo está longe do pensamento único, seja religioso, filosófico ou científico.
Para quem não sabe, o método científico iniciou-se dentro da Igreja Católica, por padres para comprovar manifestações religiosas. Os padres também utilizavam a observação sistemática e objetiva para compreensão dos fenômenos naturais. E outras religiões, como Budismo e Xintoísmo também fazia uso de pensamentos reflexivos e questionadores para entender a vida e o homem.
No passado, cientistas e filósofos estudavam o Universo sem contrariar a fé, queriam apenas estender o conhecimento. Ideias como Heliocentrismo e a procura de causas físicas para as doenças, por exemplo, não tinham o intuito de acabar com a fé e com a Religião, mas sim, contribuir com a vida humana.
Claro que a intenção de cada pensamento vem da busca de suas crenças. A instituição religiosa procura na fé, na Ciência e na Filosofia encontrar a Deus. Os filósofos buscam a sabedoria e a Ciência almeja o conhecimento do Universo humano e natural.
Rumo à porta da verdade, a Ciência, Filosofia e Religião não caminham de mãos dadas, mas precisam parar de achar que estão numa corrida e que apenas o primeiro será capaz de abrir a porta e contemplar a verdade e todo o conhecimento do Universo.
Segundo as palavras de Mahatma Gandhi “a lei de ouro é a tolerância mutua, já que nunca pensaremos todos da mesma maneira, já que nunca veremos, senão, uma parte da verdade e sob ângulos diversos”.
Para compreensão do Universo, devemos abrir a mente contra as limitações e ignorância e aceitar que sozinho não seremos capaz de ver além do que temos, é preciso outro olhar sem a necessidade de deixar de lado as crenças e convicções.

Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!



terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Constantine – meio-demônio ou meio-anjo


Constantine é filme de 2005 dirigido por Francis Lawrence, uma adaptação para o cinema do personagem das histórias em quadrinhos John Constantine, protagonista da revista Hellblazer. 
O filme é estrelado por  Keanu Reeves e Rachel Weisz, como o exorcista John Constantine e a policial Angela Dodson. Juntos eles enfrentam um mundo sombrio para impedir o retorno de um poderoso demônio.
Em uma das cenas do filme, John Constantine explica para Angela que os seres humanos vivem cercados por criaturas mestiças, meio-demônio e meio-anjo, que não podem intervir diretamente na vida dos homens, mas podem incentivar a mente humana com desejos e vontades do bem ou do mal.
Mas isso não é algo exclusivo dessas criaturas, nós homens podemos fazer o mesmo, podemos incentivar e influenciar os outros a viverem o pecado ou a viverem a salvação e os caminhos de Deus.
Fazemos isso com nossas falas, nossa brincadeiras, nossas atitudes. Seja sem querer, por acidente ou intencionalmente. Mas o cristão deve pensar e rever suas atitudes e suas palavras para saber se está indicando o caminho da luz ou das trevas.
Algumas poucas palavras podem ser o suficiente para sugerir o caminho da traição, das drogas, da discórdia, da corrupção ou da paz, do perdão, da alegria.
Por exemplo, se falamos para nossos amigos que são casados ou que namoram “veja aquela garota, imagina ela de lingerie branca, o quanto é gostosa” estamos o influenciado ao adultério, seja pela concretização do ato ou simplesmente por pensamentos.
Ao dizer que as mulheres se vestem como prostituta ou uma “oferecida”, podemos incentivar outros homens a trata-las como tal, levando-os a desrespeita-las. E isso é perceptível atualmente na música e na mídia, que trata as mulheres como objetos. Incitando os homens a fazer o mesmo.
Neste quesito, podemos influenciar, em especial, as crianças a serem vulgares, desrespeitosas, discriminatórias. Assim nasce o preconceito e a discriminação. Expressões como “serviço de negro”, se referindo ao um serviço mal feito, ou “cabelo de negro”, referindo-se a cabelo ruim de cuidar e de pentear, são exemplo de frases que geram crianças preconceituosas.
O Bullying muita das vezes são brincadeiras “inocentes” que ferem a alma e a dignidade e pode levar os jovens ao suicídio, a depressão. Fazer com que o outro se sinta mal, transformando sua vida em sofrimento.
Outro meio de levar as pessoas ao pecado é desviando-as do caminho correto, por exemplo, ao dizer “um pouquinho não faz mal”; “vai, dirige sem carteira, não dá nada”; “você dá um dinheiro e tudo se resolve”; “ninguém está vendo”; “se seu chefe faz, porque você não pode, ele nunca foi pego”.
E não apenas com palavras, nossas atitudes influenciam em muito os outros. O ato de fumar, de trapacear, de enganar, de mentir ou qualquer outro pode ser visto como inocentes, mas tem grande poder de influência. Mesmo quanto dizemos: “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, isso não alivia, pois o exemplo vale mais que as palavras.
Mas do mesmo modo, atos de caridade, de incentivo, de cuidado, encoraja nosso irmão a se afastar do mal. Palavras de carinho e de amor, gestos concretos de solidariedade e boa ação conduzem os outros ao caminho de paz. Por exemplo, “trate essa garota bem, já pensou se se outros tratassem sua filha ou sua irmã dessa forma”, leva os outros a refletir sobre suas atitudes e pode mudar seus conceitos a respeito do próximo.
Mas se você pensa: “quem pecou foi ele, não eu”; “ele escolheu trair, se envolver com drogas, abandonar a escola, mexer com coisas erradas”; “ele que foi fraco e não venceu o pecado”; “ele que se corrompeu, não tenho nada a ver com isso”; está errado, pois suas palavras pode ter sido o inicio do pecado na vida de seu irmão ou suas atitudes não foram boas a ponto de influencia-lo a uma vida correta.
Podemos até dizer: “ele que fez isso, eu não fiz nada, se ele quis a culpa é dele, se ele fosse um verdadeiro cristão não tinha dado ouvido as minhas brincadeiras”, mas se você fosse um verdadeiro cristão não tinha feito tal brincadeira.
Nossa vida de cristão não deve ser de julgamento e condenação para com o outro que vive o pecado. Na verdade se desejo a conversão do meu próximo, não devo lhe tirar a paz, e sim, mostrar outro caminho, um de salvação e alegria eterna.
Podemos fazer com que a outra pessoa viva no inferno ou no céu. O que você quer?
Cuidemos de nossas palavras e atitudes, elas tem grande poder. E como cristão devemos apenas imitar a Cristo, sermos anjos que levam a paz e que desejam a paz aos nossos irmãos.

Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.


A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!



segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

A luta de Jesus contra tentação do diabo

Para o cristão, a maior dificuldade em servir a Deus é enfrentar as tentações do pecado e do diabo. Até o Filho do Homem deve que enfrenta-lo (Lc 4, 1-13 e Mt 4, 1-11). Porém, Jesus foi capaz de supera-lo, não por ser Deus, mas porque tinha o profundo desejo de obedecer ao Pai, por conhecer as Sagradas Escrituras e por conhecer os malefícios de seguir ao diabo.
O diabo aproveita para nos afastar de Deus, levando-nos ao pecado. Ao tentar o Cristo, ele se utilizou da fraqueza humana. Pois após 40 dias de jejum, Jesus deve fome e neste momento veio à tentação (Lc 4, 2-3).
Assim faz demônio, ele observa nossas fraquezas e se aproveita delas para nos oferecer um “alivio”, porém o que ele proporciona é algo momentâneo, que sacia e nos fortalece brevemente e logo estaremos fracos novamente, e mais uma vez ele vem “atender” nossas necessidades.
Assim, o homem se deixa cair devido as suas fraquezas e, porque a proposta oferecida parece excelente, somos levados a abandonar a Deus. Contudo, o Cristo nos instrui a não buscar coisas passageiras e desejar apenas as coisas do Alto, que são eternas – “o homem não vive só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor” (Dt 8, 3b).
Outro momento de tentação do diabo a Jesus é o oferecimento de poder, gloria e benefícios. O demônio oferece o que não tem, com promessas agradáveis que se o seguirmos iremos ter o que desejamos (Mt 4, 9). Contudo como ele pode nos dar o que não tem, ele não tem poder na Terra, tudo pertence ao Pai. Sua oferta é mentirosa, assim também tudo o que nos oferece é enganação, seja honra, poder, bens matérias e coisas mundanas. A oferta do diabo é passageira e nos afasta do Deus e daqueles que nos quer bem.
Ao oferecer o que parece agradável ao coração, o demônio nos ilude e faz com que acreditemos que é bom, mas o Cristo recusa sua proposta, pois sabe que ele não é dono do mundo e por isso não pode dá-lo a ninguém. E Jesus nos adverte que a graça, a paz e a gloria está em Deus, em servi-lo e adora-lo – “Temerás o Senhor, teu Deus, a Ele servirás o teu culto e só jurarás pelo seu nome” (Dt 6, 13).
E a ultima tentação que o diabo se utiliza é colocar a prova à fé de Jesus, desafiando-o a afrontar Deus. Ao instruir a Cristo que desafie o Senhor Deus, para que se cumpra o que está escrito, o diabo deseja que Jesus se coloque acima de Deus e lhe de ordens e obrigue-o fazer o que deseja (Mt 4, 6).
Entretanto, Jesus é sábio e conhecedor da Sagrada Escritura e da aspiração do Pai, sabe que ninguém pode desafia-Lo, e que Deus faz tudo conforme sua vontade, não pela desejo humano – “Não provocareis o Senhor, Vosso Deus” (Dt 6, 16).
Assim, o diabo também nos tenta, desafiando nossa fé, seja com questionamentos, com argumentos baseado em interpretações pessoais e interesseiras, seja com a nossa duvida e falta de entendimento. Tudo o que ele quer é confundir nossa fé, para que duvidemos de Deus.
Mas Cristo nos ensina a sermos fieis ao Pai e confiar em sua Palavra e na sua Vontade. Não devemos duvidar que Deus cuida de todos nós, mesmo que não entendemos seus preceitos e seus meio, devemos nos manter firme na fé e esperar pela Graça Divina. E para aqueles que possam se perder, Cristo oferece seus ensinamentos e seu exemplo de vida, para que seguindo-O cheguemos ao Pai – “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14, 6).
Todavia, não é fácil vencer a tentação do mal, Jesus tinha o Espírito Santo o guiando e instruindo (Mc 1, 12). E nós, homens temos também a presença do Espírito em nossa vida e temos o exemplo do Cristo e de seus discípulos para nos instruir. E se precisarmos de mais, podemos contar com nossos irmãos de caminhada. Em meio à fraqueza, a Igreja, a família, a comunidade pode ajudar a vencer o pecado.
O esposo que não tem amor e respeito em casa pode cair em adultério. O filho que não vê o apoio dos pais se deixa levar pelas drogas. O profissional que não é reconhecido utiliza-se de meios ilícitos e corruptivos para ganhar honras. E o cristão ou religioso que às vezes fica confuso e não se sente acolhido pela comunidade pode ser influenciado a perde a fé.
O pecado e a tentação agem de diversas forma na vida do ser humano, confundido seu coração e o afastando de Deus. Nos cristãos podemos e devemos ajudar nossos irmãos, e não julga-los ou condena-los por seus erros. Mas sim, estar ao seu lado, ajudando-os a se levantar todas as vezes que caírem.
Pois é assim que Deus age. Enviou seu Filho Amado para nos redimir e nos lavar do pecado e nos levantar para juntos caminhar rumo aos Céus.

Deus te abençoe, que o Espirito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.


Que a Paz de Cristo esteja contigo e com sua família!

sábado, 13 de fevereiro de 2016

Declaração Comum do Papa Francisco e do Patriarca Kirill

Imagem do site Santa Sé, S.S. Francisco e S.S, Kirill
No dia 12 de Fevereiro de 2016 o Sumo Pontífice, o Papa Francisco, se encontrou com o chefe da Igreja Ortodoxa da Rússia e de Moscovo, o Patriarca Kirill, na cidade de Havana, Cuba.
O encontro uniu os chefes das igrejas cristãs irmãs, Católica e Ortodoxa, separadas a quase mil anos (conheça mais a cisão), com o objetivo de discutir a unidade dos cristãos, frente ao mundo contemporâneo que tem abandonado a essência do Evangelho e buscar meios pastorais e políticos para a defesa das vitimas do sofrimento e perseguição, nos países do Oriente Médio e do Norte da África.
Vitimas essas, que são cristãos que tem seus templos, sua religião, sua cultura e seus corpos profanados. E também, os fieis doutras tradições religiosas que também tem sofrido e são mutilados e profanados, vitimas das guerras civis, da violência discriminatória e do caos terrorista.
O sofrimento humano não deve passar despercebido pelos cristãos, devemos nos unir em orações e ações para lutar pelo direito de vida e pela liberdade religiosa. É isso que o encontro do Para com o Patriarca deve despertar nos fieis católicos e ortodoxos, inspirando-os a se unirem em comunhão, como irmãos em Cristo, para juntos testemunharem o Evangelho e viverem o Amor de Deus.
As igrejas cristãs são convocadas a lutar pelo fim da violência, pelo fim da discriminação religiosa, pelo fim da pobreza e da desigualdade. E defender um mundo justo, respeitoso e solidário, vivendo o Amor para com os irmãos.
Além do encontro de Francisco com Kirill, o Papa Emérito Bento XVI já havia se encontrado com o Patriarca de Constantinopla Bartolomeu I, durante seu pontífice no dia 29 de Novembro de 2006.
Todos os encontros significa que as igrejas cristãs buscam um meio conviver como irmãs que são, sobre os alicerces dos apóstolos que as fundaram, Pedro e André, com os objetivos de serem a Casa de Deus e viverem segundo o Evangelho de Jesus Cristo e assumindo a missão do Amor.
Para nós católicos esses encontros devem nos remeter a unidade e universalidade de Cristo, que se manifesta em vários membros, mas possui uma única cabeça, a do Senhor. E como Sua Santidade Papa Francisco vez, nós também devemos fazer e buscar encontrar em nosso irmão em Cristo um meio de viver a unidade cristã.

“Porque, como o corpo é um todo com muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo. E um só Espirito fomos batizados todos nós, para formar um só corpo. Assim, o corpo não consiste em um só membro, mas em muitos.
Se um membro sofre, todos os membros padecem com ele; e se um membro é tratado com carinho, todos os outros se congratulam por ele.
Ora, vós sois o corpo de Cristo e cada um, de sua parte, é um dos seus membros.” (1Cor 12, 12-13a.14.26-27) 

Deus te abençoe, que o Espirito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!


Imagem do encontro Papa Francisco com S.S, Kirill do site da Santa Sé, em Havana, Cuba 


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

QUARTA-FEIRA DE CINZA

A Quarta-Feira de Cinzas é a celebração que marca o inicio da Quaresma, um novo tempo litúrgico de preparação, de conversão e de mudança que a Igreja Católica vive afim de se preparar para a maior festa de sua existência, a Páscoa do Senhor.
A festa da Páscoa não deve ser apenas um momento na vida do cristão, e sim um marco em sua vida religiosa e social. E para viver este momento de grande celebração e êxtase, a Igreja se prepara por quarenta dias buscando se transformar e se converter.
E a caminhada de conversão é iniciada pela Igreja com a celebração das Cinzas, com o objetivo de reconhecer sua pequenez e seu desejo de estar junto a Deus, estando livre do pecado. Ao receber as cinzas, o cristão começa seu ato de penitencia e de purificação, se abstendo do pecado e peregrinando rumo a Luz de Cristo.
Mas para se aproximar do Senhor e se afastar do mal, a Igreja recomenda a pratica da Caridade (esmola), do Jejum (abstinência) e da Oração, pois são exemplos da vida de Jesus. E o cristão deve buscar estas praticas para também se assemelhar ao Cordeiro e estar junto do Pai.
Contudo estas ações devem ser vividas no amor para com Deus e para com o irmão. A caridade é a entrega que o cristão faz de si para o outro, deixando de lado bens matérias afim de enriquecer seu próximo. O Jejum é a deixar de lado as coisas matérias que se deseja e querer apenas as coisas celestiais em sua vida. E a oração é a dedicação em estar junto do Criador, para ouvir sua voz e atender seu chamado e sua missão.
Estas praticas deve guiar o cristão pelo tempo quaresmal (e por toda sua vida) para que no dia da Ressurreição ele possa contemplar a Face de Cristo com o coração puro. E se inspirar, se iluminar e se inflamar no desejo de evangelização.

Pelo desejo de conversão, que Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!


quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

Imagem e Semelhança - Walmir Alencar

IMAGEM E SEMELHANÇA
Walmir Alencar

Se alguém duvidar de ti dizendo que não amas 
E pelos erros teus, julgar o teu viver
Não desanimes, não. Deus vê teu coração

A menor intenção de ser melhor já é amor
Desde um sorriso a um olhar, sim, é amor
Se à imagem e semelhança do Amor foste criado,
Então dos teus atos o mais sincero e natural é o teu amar

Eu pergunto se existe alguém aqui que nunca falhou na vida
Ou arrependido quis voltar atrás?

Não importa se tu és pecador que às vezes sem forças quer lutar
O caminho de Deus é teu lugar

Jesus disse: "Ninguém te condenou? Nem mesmo eu condeno a ti.
Vai e não tornes a pecar"

Todo ouro do mundo não pode comprar o que tu tens pra dar
Precioso és ao teu Senhor. Toma posse comigo e diz:

Deus me ama! Sou capaz de amar
Pois Deus me ama! Eu nasci pra amar!

***

A música nos ensina que somos criado por Deus para vivemos em comunhão no Seu coração benevolente.
Mesmo apesar de nossas fraquezas, nossas falhas, nossos pecados, somos precioso ao Pai e Ele nos deseja em seus braços.
Ele não olha as manchas de nossa vida, Ele ver o tamanho da luz de nossos corações. Por isso seu amor não tem fim, pois Deus conhece a nossa  essência e sabe do que capaz de amar verdadeiramente.
Basta estarmos disposto a nos entregar ao seu Amor e assumimos que somos Filhos do Amor para encontramos a Alegria Eterna da Graça de Deus.