Constantine é filme de 2005 dirigido
por Francis Lawrence, uma adaptação para o cinema do personagem das histórias
em quadrinhos John Constantine, protagonista da revista Hellblazer.
O filme é estrelado por Keanu
Reeves e Rachel Weisz, como o exorcista John Constantine e a policial
Angela Dodson. Juntos eles enfrentam um mundo sombrio para impedir o retorno de
um poderoso demônio.
Em uma das cenas do filme, John Constantine
explica para Angela que os seres humanos vivem cercados por criaturas mestiças,
meio-demônio e meio-anjo, que não podem intervir diretamente na vida dos homens,
mas podem incentivar a mente humana com desejos e vontades do bem ou do mal.
Mas isso não é algo exclusivo dessas
criaturas, nós homens podemos fazer o mesmo, podemos incentivar e influenciar os
outros a viverem o pecado ou a viverem a salvação e os caminhos de Deus.
Fazemos isso com nossas falas, nossa
brincadeiras, nossas atitudes. Seja sem querer, por acidente ou
intencionalmente. Mas o cristão deve pensar e rever suas atitudes e suas
palavras para saber se está indicando o caminho da luz ou das trevas.
Algumas poucas palavras podem ser o
suficiente para sugerir o caminho da traição, das drogas, da discórdia, da
corrupção ou da paz, do perdão, da alegria.
Por exemplo, se falamos para nossos
amigos que são casados ou que namoram “veja aquela garota, imagina ela de
lingerie branca, o quanto é gostosa” estamos o influenciado ao adultério, seja
pela concretização do ato ou simplesmente por pensamentos.
Ao dizer que as mulheres se vestem como
prostituta ou uma “oferecida”, podemos incentivar outros homens a trata-las
como tal, levando-os a desrespeita-las. E isso é perceptível atualmente na
música e na mídia, que trata as mulheres como objetos. Incitando os homens a
fazer o mesmo.
Neste quesito, podemos influenciar, em
especial, as crianças a serem vulgares, desrespeitosas, discriminatórias. Assim
nasce o preconceito e a discriminação. Expressões como “serviço de negro”, se
referindo ao um serviço mal feito, ou “cabelo de negro”, referindo-se a cabelo
ruim de cuidar e de pentear, são exemplo de frases que geram crianças
preconceituosas.
O Bullying muita das vezes são
brincadeiras “inocentes” que ferem a alma e a dignidade e pode levar os jovens
ao suicídio, a depressão. Fazer com que o outro se sinta mal, transformando sua
vida em sofrimento.
Outro meio de levar as pessoas ao
pecado é desviando-as do caminho correto, por exemplo, ao dizer “um pouquinho
não faz mal”; “vai, dirige sem carteira, não dá nada”; “você dá um dinheiro e
tudo se resolve”; “ninguém está vendo”; “se seu chefe faz, porque você não
pode, ele nunca foi pego”.
E não apenas com palavras, nossas
atitudes influenciam em muito os outros. O ato de fumar, de trapacear, de
enganar, de mentir ou qualquer outro pode ser visto como inocentes, mas tem grande
poder de influência. Mesmo quanto dizemos: “faça o que eu digo, não faça o que
eu faço”, isso não alivia, pois o exemplo vale mais que as palavras.
Mas do mesmo modo, atos de caridade, de
incentivo, de cuidado, encoraja nosso irmão a se afastar do mal. Palavras de
carinho e de amor, gestos concretos de solidariedade e boa ação conduzem os
outros ao caminho de paz. Por exemplo, “trate essa garota bem, já pensou se se
outros tratassem sua filha ou sua irmã dessa forma”, leva os outros a refletir
sobre suas atitudes e pode mudar seus conceitos a respeito do próximo.
Mas se você pensa: “quem pecou foi ele,
não eu”; “ele escolheu trair, se envolver com drogas, abandonar a escola, mexer
com coisas erradas”; “ele que foi fraco e não venceu o pecado”; “ele que se
corrompeu, não tenho nada a ver com isso”; está errado, pois suas palavras pode
ter sido o inicio do pecado na vida de seu irmão ou suas atitudes não foram
boas a ponto de influencia-lo a uma vida correta.
Podemos até dizer: “ele que fez isso,
eu não fiz nada, se ele quis a culpa é dele, se ele fosse um verdadeiro cristão
não tinha dado ouvido as minhas brincadeiras”, mas se você fosse um verdadeiro
cristão não tinha feito tal brincadeira.
Nossa vida de cristão não deve ser de
julgamento e condenação para com o outro que vive o pecado. Na verdade se
desejo a conversão do meu próximo, não devo lhe tirar a paz, e sim, mostrar
outro caminho, um de salvação e alegria eterna.
Podemos fazer com que a outra pessoa
viva no inferno ou no céu. O que você quer?
Cuidemos de nossas palavras e atitudes,
elas tem grande poder. E como cristão devemos apenas imitar a Cristo, sermos
anjos que levam a paz e que desejam a paz aos nossos irmãos.
Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria
Santíssima interceda por ti.
A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!
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