terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Constantine – meio-demônio ou meio-anjo


Constantine é filme de 2005 dirigido por Francis Lawrence, uma adaptação para o cinema do personagem das histórias em quadrinhos John Constantine, protagonista da revista Hellblazer. 
O filme é estrelado por  Keanu Reeves e Rachel Weisz, como o exorcista John Constantine e a policial Angela Dodson. Juntos eles enfrentam um mundo sombrio para impedir o retorno de um poderoso demônio.
Em uma das cenas do filme, John Constantine explica para Angela que os seres humanos vivem cercados por criaturas mestiças, meio-demônio e meio-anjo, que não podem intervir diretamente na vida dos homens, mas podem incentivar a mente humana com desejos e vontades do bem ou do mal.
Mas isso não é algo exclusivo dessas criaturas, nós homens podemos fazer o mesmo, podemos incentivar e influenciar os outros a viverem o pecado ou a viverem a salvação e os caminhos de Deus.
Fazemos isso com nossas falas, nossa brincadeiras, nossas atitudes. Seja sem querer, por acidente ou intencionalmente. Mas o cristão deve pensar e rever suas atitudes e suas palavras para saber se está indicando o caminho da luz ou das trevas.
Algumas poucas palavras podem ser o suficiente para sugerir o caminho da traição, das drogas, da discórdia, da corrupção ou da paz, do perdão, da alegria.
Por exemplo, se falamos para nossos amigos que são casados ou que namoram “veja aquela garota, imagina ela de lingerie branca, o quanto é gostosa” estamos o influenciado ao adultério, seja pela concretização do ato ou simplesmente por pensamentos.
Ao dizer que as mulheres se vestem como prostituta ou uma “oferecida”, podemos incentivar outros homens a trata-las como tal, levando-os a desrespeita-las. E isso é perceptível atualmente na música e na mídia, que trata as mulheres como objetos. Incitando os homens a fazer o mesmo.
Neste quesito, podemos influenciar, em especial, as crianças a serem vulgares, desrespeitosas, discriminatórias. Assim nasce o preconceito e a discriminação. Expressões como “serviço de negro”, se referindo ao um serviço mal feito, ou “cabelo de negro”, referindo-se a cabelo ruim de cuidar e de pentear, são exemplo de frases que geram crianças preconceituosas.
O Bullying muita das vezes são brincadeiras “inocentes” que ferem a alma e a dignidade e pode levar os jovens ao suicídio, a depressão. Fazer com que o outro se sinta mal, transformando sua vida em sofrimento.
Outro meio de levar as pessoas ao pecado é desviando-as do caminho correto, por exemplo, ao dizer “um pouquinho não faz mal”; “vai, dirige sem carteira, não dá nada”; “você dá um dinheiro e tudo se resolve”; “ninguém está vendo”; “se seu chefe faz, porque você não pode, ele nunca foi pego”.
E não apenas com palavras, nossas atitudes influenciam em muito os outros. O ato de fumar, de trapacear, de enganar, de mentir ou qualquer outro pode ser visto como inocentes, mas tem grande poder de influência. Mesmo quanto dizemos: “faça o que eu digo, não faça o que eu faço”, isso não alivia, pois o exemplo vale mais que as palavras.
Mas do mesmo modo, atos de caridade, de incentivo, de cuidado, encoraja nosso irmão a se afastar do mal. Palavras de carinho e de amor, gestos concretos de solidariedade e boa ação conduzem os outros ao caminho de paz. Por exemplo, “trate essa garota bem, já pensou se se outros tratassem sua filha ou sua irmã dessa forma”, leva os outros a refletir sobre suas atitudes e pode mudar seus conceitos a respeito do próximo.
Mas se você pensa: “quem pecou foi ele, não eu”; “ele escolheu trair, se envolver com drogas, abandonar a escola, mexer com coisas erradas”; “ele que foi fraco e não venceu o pecado”; “ele que se corrompeu, não tenho nada a ver com isso”; está errado, pois suas palavras pode ter sido o inicio do pecado na vida de seu irmão ou suas atitudes não foram boas a ponto de influencia-lo a uma vida correta.
Podemos até dizer: “ele que fez isso, eu não fiz nada, se ele quis a culpa é dele, se ele fosse um verdadeiro cristão não tinha dado ouvido as minhas brincadeiras”, mas se você fosse um verdadeiro cristão não tinha feito tal brincadeira.
Nossa vida de cristão não deve ser de julgamento e condenação para com o outro que vive o pecado. Na verdade se desejo a conversão do meu próximo, não devo lhe tirar a paz, e sim, mostrar outro caminho, um de salvação e alegria eterna.
Podemos fazer com que a outra pessoa viva no inferno ou no céu. O que você quer?
Cuidemos de nossas palavras e atitudes, elas tem grande poder. E como cristão devemos apenas imitar a Cristo, sermos anjos que levam a paz e que desejam a paz aos nossos irmãos.

Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.


A Paz de Cristo esteja contigo e com a sua família!



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