segunda-feira, 25 de abril de 2016

Amai-vos, como Eu vos Amei!

“Dou-vos um novo mandamento: Amai-vos uns aos outros. Como Eu vos tenho amado, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisso todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.” (Jo 13, 34-35).

Nosso Senhor Jesus Cristo deixou para seus discípulos uma missão: “Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.” (Mc 16, 15); e o Evangelho de Jesus é o anuncio da Boa-Nova: Deus nos ama e nos salvou pelo sangue do Cordeiro Pascal e todos que crerdes e for batizado em Cristo, pelo Espirito Santo, será salvo.
Assim nasceu a Igreja, fundada pelos apóstolos e discípulos, sob os alicerces do Evangelho de Jesus Cristo. E a Igreja adotou a missão evangelizadora, indo a todas as nações, a todas as terras, a todos os povos.
A Igreja e seus membros se tornam “cristãos”, não porque assumiram a missão de evangelização, e sim porque vivem conforme o mandamento do Filho de Deus, o mandamento do Amor.
Jesus ensina que os profetas e a lei de Deus se resumem em dois mandamentos: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu pensamento; e a teu próximo como a ti mesmo.” (Lc 10, 27). O amor para com Deus e com o próximo deve ser a prática vivida pelas criaturas e pelos homens.
Mas o Senhor Jesus deu aos seus discípulos um novo mandamento, que conduziria suas vidas e no qual os homens reconheceriam os discípulos como irmãos e irmãs em Cristo: “Amai-vos uns aos outros. Como Eu vos tenho amado” (Jo 14, 34).
A lei mosaica (de Moisés) e os profetas instruem a viver o amor ao próximo como eu me amo. Porém não sabemos como nos amar e nem como amar ao próximo. Dessa forma, como seremos capazes de viver o mandamento de Deus.
Por isso, o Cristo nos ensina uma nova forma de amar. Ele nos ama profundamente, incondicionalmente, sem medida, sem ciúmes, sem interesse. Seu amor não é sufocante, não é um fardo, não é opressor, é libertador, é misericordioso, é acolhedor, é transformador.
Devemos amar como Ele nos amou e se assim fizermos, viveremos o Amor para com Deus. Pois Nosso Deus habita todas as suas criaturas, na criação e nos homens. Amar o outro é amar a Deus Pai.
Nosso Senhor Jesus nos acolheu no Amor e assim devemos acolher com Amor de Cristo os outros, para glória de Deus (Rm 15, 7). Pelo sangue do Cordeiro de Deus ganhamos uma nova vida e pelo o Evangelho do Filho do Homem nossa vida ganha um novo sentido.
O apóstolo Paulo escreve a comunidade de Gálatas a importância da prática do bem (do amor) para com todos os homens, inclusive para os que vivem na fé (Gl 6, 10). Porque somos todos membros do corpo de Cristo, então se falto com amor para com meus irmãos de fé, na verdade, falto com amor para com o Senhor e com Deus.
São Tiago nos ensina que o amor deve ser para com todos, “mas se vos deixais levar por distinção de pessoas, cometeis uma falta e series condenado pela lei como transgressores” (Tg 2, 9). Cristo veio para todos e por todos, Seu sacrifício foi para redimir os pecados da humanidade e sua entrega foi por Amor aos homens para que sejamos filhos adotivos em Deus Pai.
A Palavra de Jesus nos ensina que o Amor de Deus é para com todas as suas criaturas e para com todos os homens e assim também devemos ser, temos que amar a todos, sem escolha ou interesses. Cristo ainda nos diz: “Amai vossos inimigos, fazei bem aos que vos odeiam, orai pelos que vos [maltratam e] perseguem. Deste modo sereis os filhos de vosso Pai do céu, pois Ele faz nascer o sol tanto sobre os maus como os bons, e faz chover sobre os justos e sobre injustos. Portanto, sede perfeitos, assim como vosso Pai Celeste é perfeito” (Mt 5, 44-45.48)
O apóstolo João ainda instrui que não é possível amar a Deus e odiar o irmão, pois se o irmão que vemos recebe o nosso ódio, ficamos incapaz de amar Deus invisível (1Jo 4, 20).
O Amor de Deus Pai é perfeito e nos oferece paz e alegrias. Quando eu amo meu irmão de fé, meu inimigo ou o outro que desconheço, eu dou a ele paz e alegrias, ofereço perdão e o acolho para uma nova vida.
Amar meu irmão é amar a Deus, “porque o amor vem de Deus, e todo o que ama é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor. Deus é amor, e quem permanece no amor permanece em Deus e Deus nele” (1Jo 4, 7-8. 16b).
Para sermos discípulos de Jesus Cristo devemos aprender a viver o Mandamento do Amor. Um amor incondicional, puro e eterno. Um amor que imita o Amor de Deus. Como o Senhor nos fala: “nisso todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13, 35) e seremos verdadeiros cristãos.

Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.


Paz de Cristo esteja contigo e com tua família!

quinta-feira, 21 de abril de 2016

O Bom Pastor e a Ovelha Perdida

O Bom Pastor e a Ovelha Perdida

A fábula a seguir é uma adaptação da parábola do Bom Pastor – do Evangelho de São João, capítulo 10, versículo de 1 a 16 – e a parábola da Ovelha Perdida – do Evangelho de São Lucas, capítulo 15, versículos de 1 a 7.

***

Ao amanhecer, as ovelhas esperam que o seu pastor venha busca-las e leva-las ao campo. Esperam a porta se abrir e aguardam a voz do pastor chamarem.
Então, ansiosas e agitadas, começam a conversar: “Será que ele vai vim?”; “E se ele se esqueceu de nós?”; “Não diga isso, ele nunca se esqueceria de nós”; “Você sabe que ele vai vim, só se atrasou um pouco”; “Vamos parar de conversar, ele não está atraso”; “Isso mesmo, vocês que são ansiosas”.
Enquanto elas discutiam não perceberam a porta abrindo, e de repente ouvem a voz do seu pastor, chamando–as pelo nome. E uma a uma, elas iam saindo, super felizes, e não precisavam vê-lo porque conheciam a sua voz.
– Eu te falei que ele viria! – Disse uma das ovelhas
– Eu sabia, eu sabia. Nunca duvidei dele. – Respondeu outra ovelha enquanto saltitava.
Depois que as cem ovelhas saíram, o pastor as conduzia pelo campo, caminhando adiante dela. Uma pequena ovelha se aproxima do pastor e pergunta:
– Pastor, porque todo dia você vem nos buscar?
– Eu vim para conduzi-las a pastagem. Ofereço liberdade, segurança e cuidados. E eu sou o vosso pastor e vos sois minhas ovelhas. – Respondeu o pastor.
– Mas porque não vem outra pessoa? – Questionou outra ovelha.
– Eu as conheço uma a uma, assim como o pai conhece o filho. E sei do que vocês precisam. Além disso, outra pessoa não estaria disposta a cuidar de vocês, a ponto de expor a sua vida. – Replicou o pastor.
Curiosa, uma ovelha que ouvia de longe indaga: “Como assim? Não compreendi sua resposta”. E o pastor explica:
– Uma outra pessoa não se importa com vocês como eu importo e cuido. Se um lobo se aproximar, eu luto por vocês e as defendo. A outra pessoa, porém, as abandonaria e deixariam que fossem roubadas e dispersadas.
As ovelhas ao ouvirem a resposta se aproximam e começam a conversar entre si e com o pastor. Uma pequena ovelha, já de idade, diz em voz alta para que todos ouçam:
– Ele é o nosso pastor. O bom pastor!
– Nós o conhecemos e seguimos a sua voz. – Acrescentou outra ovelha. – Nunca acompanhamos um estranho e sempre fugimos dos ladrões, pois são todos desconhecidos.
– Isso é verdade! – Diz o pastor – Eu sou o Bom Pastor e estou pronto para dar a minha vida por todos vós, para que vós tenhais vida em abundância.
Depois de muito conversar, as ovelhas voltaram a pastar. O pastor então se põe a caminhar e as ovelhas começam a segui-lo. Após atravessar muitos campos, o pastor observa suas ovelhas e vê que falta uma.
Ele começa a chama-las pelo nome e descobre que uma pequena e jovem ovelha não está entre elas. O pastor pergunta se alguma ovelha a viu.
– Talvez ela tenha se perdido. – Responde uma ovelha.
– Ou se feriu e ficou para trás. – Diz outra ovelha.
– Mas pode ser que ela parou. – Fala uma terceira ovelha – Porque estava cansada de andar.
Neste momento, muitas ovelhas começam a discutir: “Ela é uma ovelha jovem, não pode estar cansada.”; “Ela é preguiçosa”; “Por ser jovem se distrai com facilidade, por isso se perdeu”; “Acho que ela se machucou por ser atrapalhada”. Falavam muito mais.
O pastor então pediu silêncio e disse:
– Fique aqui. Eu vou voltar para procura-la e a trarei de volta.
– Mas por quê? – Indaga uma ovelha de mais idade.
– É mesmo?! É apenas uma ovelha. – Complementa outra ovelha.
– Eu não posso deixa-la para trás. – Responde o pastor.
– Você seria capaz de abandonar 99 ovelhas para salvar apenas uma? – Questiona uma jovem ovelha.
– Eu não estou as abandonando. – O pastor responde – Apenas não vou perder nenhuma das minhas ovelhas.
E o pastor acrescenta:
– Faria isso por qualquer uma.
– Mas aquela ovelha não é igual a nós. – Diz uma ovelha grande.
– Ela gosta de ficar sozinha, mal conversa com a gente. – Completa outra ovelha.
– Ela não gosta de nós e também não gostamos muito dela. – A ovelha grande acrescenta.
– Isso não é motivo para abandoná-la. – Concluí o pastor.
– Se dependesse de mim, eu não iria. – Diz uma ovelha que estava mais afastada. – Ela se perdeu porque é irresponsável.
– E se ela se feriu? – Fala outra ovelha.
– Se isso tivesse acontecido, nós teríamos visto. – Responde uma outra ovelha mais jovem.
Então, uma ovelha mais velha fala:
– Talvez ninguém de nós quis ver ou quis ajuda-la.
As ovelhas começam a murmura e a discutirem entre si. O pastor por sua vez, sem falar nada, se afasta e vai buscar sua ovelha. As 99 ovelhas param de discutir e começa a gritar pelo pastor.
Ele para, se vira para ovelhas e diz confiante:
– Eu vou buscar a minha ovelha que se perdeu.
O pastor retorna pelo caminho e a encontra, ferida e cansada. Ao vê-la se aproxima e diz:
– Minha querida, vamos voltar.
A ovelha perdida olha surpresa para o pastor e com dificuldade fala:
– Você veio!
O pastor sorri e não fala nada. A ovelha começa a chorar.
– Eu sabia que você viria. – Diz a pequena ovelha – Mas já tinha perdido a fé.
Símbolo do Ano da Misericórdia 2016
– Eu não poderia te abandonar. – Respondeu o pastor – Você é minha ovelha.
A pequena ovelha continua a chorar e ao tentar se levantar não consegue e cai. O pastor se abaixa e levanta a ovelha e coloca–a sobre os ombros e diz:
– Eu te carregarei e cuidarei de suas feridas. Vamos encontrar as outras ovelhas e vamos para casa.
A ovelha não consegue conter a alegria e não para de chorar. Ela questiona porque ele faz isso por ela. Não entende seus motivos. Mas nesta hora em que está sobre os ombros do pastor e retornando para o sua casa, em poucas palavras expressa sua gratidão:
– Você é bom!
Ele responde:
– Eu sou o bom pastor! Você é minha ovelha, assim como as outras 99 ovelhas são. Todas pertencem a mim, não permitirei perde nenhuma, seja uma pequena ovelha ou uma grande, seja ela jovem ou idosa. Irei regatar todas que se perderem. Pois o rebanho estará completo apenas com todas as ovelhas.
A pequena ovelha perdida chorava ao ouvir o pastor falar. E ele continua:
– Tenho outros rebanhos e conduzirei todos ao maior dos campos de pastagem para unir todas as ovelhas em um só rebanho e serei o único pastor. Faço isso por amor a todas, para que vivam plenamente.
Quando as 99 ovelhas que haviam ficado avistaram o pastor regressar com a ovelha perdida se alegraram e foi ao seu encontro.  O pastor colocou a pequena ovelha no chão e disse as demais:
– Vocês são minhas ovelhas e fazem parte deste rebanho, por isso devem cuidar uma das outras. As mais velhas devem zelar pelas mais novas. As jovens devem cuidar das mais idosas. As grandes devem ajudar a pequenas e as menores auxiliar as maiores. Assim vocês estarão protegidas contra os lobos e os ladrões e nenhum estranho poderá leva-las por caminhos errado.
E continuou a falar:
– Todas as ovelhas são importantes e o rebanho só estará completo e feliz quando começarem a viver como irmãs. Todas são minhas ovelhas e fazem parte do meu rebanho. Eu sou o Pastor!
Depois de falar a todas as ovelhas, o bom pastor as conduziu–as para casa, indo à frente de todas, para que pudessem repousar em paz.

***

As parábolas do Bom Pastor e da Ovelha Perdida nos revelam o profundo Amor e eterna Bondade de Nosso Senhor Jesus Cristo. E juntas compõem um grande exemplo de vida para todos cristãos. Ensinando-nos a sermos fiéis membros da Igreja, bons pais, verdadeiros líderes e humildes filhos de Deus.
Cristãos, somos as ovelhas e Jesus Cristo é o Bom Pastor. Vivamos como irmãos, membros do seu rebanho e deixemos sermos conduzidos pelos caminhos do Espírito Santo para o Reino dos Céus.

Que Deus o abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

A Paz de Cristo esteja contigo e com a tua família!

quinta-feira, 14 de abril de 2016

Credo - Profissão de Fé

Credo Apostólico

Creio em Deus Pai Todo-Poderoso,
Criador do céu e da terra.
E em Jesus Cristo, seu único Filho Nosso Senhor,
Que foi concebido pelo poder do Espírito Santo,
Nasceu da Virgem Maria,
Padeceu sob Pôncio Pilatos,
Foi crucificado, morto e sepultado,
Desceu a mansão dos mortos,
Ressuscitou ao terceiro dia,
Subiu aos Céus,
Está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso,
Donde há de vir a julgar os vivos e mortos.
Creio no Espírito Santo.
Na Santa Igreja Católica,
Na comunhão dos santos,
Na remissão dos pecados,
Na ressurreição da carne,
Na vida eterna.
Amém

A Profissão (ou Símbolo) de Fé é uma declaração pública da sua fé. É o reconhecimento verdadeiro da sua crença, feito de modo que todos compreendam e não seja oculto ou secreto.
Para Igreja, é a expressão simbólica da sua doutrina, da sua verdade de fé, da sua tradição. Professada e assumida por todos seus membros. E é um instrumento, pelo qual, a Igreja transmite e anuncia, de formas normativa e comum, a todos seus fiéis.
A Igreja Católica tem como símbolo de fé o Credo Apostólico, professado pelos primeiros apóstolos e pela Igreja Primitiva. Constituída na crença única de Deus Uno e Trino, figurado na Santíssima Trindade.
Credo é a expressão simbólica e linguística do Batismo, no qual, o fiel assume a condição filial de Deus Pai e renúncia ao mundo para proclamar sua vida e seu serviço a Jesus Cristo guiado pelo Espírito Santo.
A fé dos apóstolos é edificada na crença que Deus Pai é o nosso criador e de todo mundo. Que Jesus Cristo é o Filho de Deus que assumiu a condição humana para nossa salvação e está vivo junto de Deus. E que o Espírito Santo vive entre nós e que governa a Igreja.
O Credo dos apóstolos é o anuncio da crença que Deus está no comando e na fundação da minha existência. Pois, segundo a Psicologia, a crença é a base da nossa estrutura psíquica e nosso maior motivador. Nossas crenças estão enraizadas em nosso modo de pensar, de agir e ver o mundo.
Dessa forma, ao afirmar que creio em Deus e na salvação advinda do Cristo Ressuscitado, então essa convicção molda a minha vida, o meu modo de sentir e de pensar. É declarar que o Senhor vive em mim e me conduz.
O Credo não deve ser apenas uma profissão espalhada para o povo. Mas tem que fazer parte da minha vida religiosa. Por isso, se tornou uma oração, na qual, em intimidade com Deus, deve ser proclamada para que o Senhor reconheça que sou Seu filho e que sirvo a Sua Igreja.
Foi assim que os apóstolos viveram e professaram a sua fé em Cristo Jesus. São Pedro exprime a sua fé em Jesus ao responder “Tu é o Cristo, o Filho de Deus” (Mt 16, 16), reconhecendo que Jesus é o Messias de Deus, vindo dos céus para salvar o mundo. Desde então, não o abandonou.
São Pedro, apesar de seus erros e mesmo não querendo aceitar o sacrifício que o Cordeiro de Deus teria que passar, ainda sim, O seguiu e viveu ao seu lado, escutando e aprendendo o verdadeiro sentido da Salvação de Deus.
O apóstolo São Tomé ao contemplar o Cristo Ressuscitado, também professa a sua fé ao anunciar “Meu Senhor e meu Deus!” (Jo 20, 28). Ele glorifica a Deus e entende em seu intimo, a maior verdade, que somos filhos de Deus Pai.
E a profissão de fé do apóstolo Simão Pedro não termina. Ao ver o Senhor Jesus, depois de ter ressuscitado, novamente declara: “Senhor, sabes tudo, tu sabes que te amo” (Jo 21, 17b). E que ama a Cristo não consegue viver parado, assume com sua vida o serviço e a missão de Jesus.
O Senhor confia a missão aos seus apóstolos. Após a profissão de Pedro, Ele diz: “Tu é Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja” (Mt 16, 18a); e acrescenta: “Apascenta as minhas ovelhas” (Jo 21, 17c).  E ainda instruí Tomé, “Não sejas incrédulo, mas homem de fé” (Jo 20, 27b).
Assim é a Igreja Católica. Seu símbolo de fé é o reconhecimento de sua existência em Deus e sua entrega ao Evangelho de Jesus Cristo. E também deve ser assim a vida de todo cristão que professar a fé em Deus Pai, em Jesus Cristo Nosso Senhor e no Espírito Santo.

Deus te abençoe, que o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.

Que a Paz de Cristo esteja contigo e com tua família!

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Nova Geração (No Peito Eu Levo Uma Cruz) - Pe. Zezinho, scj

Nova Geração (No Peito Eu Levo Uma Cruz)
Pe. Zezinho, scj

Eu venho do sul e do norte
Do oeste e do leste, de todo lugar
Estrada da vida eu percorro
Levando socorro a quem precisar
Assunto de paz é meu forte
Eu cruzo montanhas e vou aprender
O mundo não me satisfaz
O que eu quero é a paz, o que eu quero é viver

No peito eu levo uma cruz
No meu coração o que disse Jesus

Eu sei que não tenho a idade
Da maturidade de quem já viveu
Mas sei que já tenho a idade
De ver a verdade o que eu quero ser eu
O mundo ferido e cansado
De um triste passado de guerras sem fim
Tem medo da bomba que fez,
E da fé que desfez mas aponta pra mim

Eu venho trazer meu recado
Não tenho passado mas sei entender
Um jovem foi crucificado
Por ter ensinado a gente viver
Eu grito ao mundo descrente 
Que eu quero é ser gente
Que eu creio na cruz
Eu creio na força do jovem
Que segue o caminho de Cristo Jesus

***

Após a ressurreição de Jesus Cristo, os apóstolos se reúnem em comunidade e recebem do Senhor a Paz de Deus para a missão que irão assumir. Os apóstolos são enviados pelo Cristo Ressuscitado, a todos os cantos do mundo para socorrerem aqueles que estão perdidos no pecado, resgatando-os com o perdão e com a paz (Jo 20, 21-23).
Mas a missão dada por Jesus é para todos os seus discípulos, para todos que conhecem e vivem a verdade. Não importa a sua idade ou o que já viveu. O essencial é a sua fé e o desejo de transformar o mundo, acabar com o ódio e salvar aqueles que estão feridos.
E esta jornada é trilhada com a força que o Senhor nos deu no alto da cruz, pela Sua luta e Seu sacrifício. Devemos, de corações abertos, assumir e carregar a Cruz do Cordeiro e juntos viver o Verdadeiro Caminho de Paz, de Perdão e de Amor do Cristo Jesus.

Vídeo da CNBB para o lançamento da Jornada Mundial da Juventude 2013 - Rio de Janeiro/Brasil

domingo, 3 de abril de 2016

Jesus Cristo – Divina Misericórdia de Deus

Deus Pai Todo Poderoso, criador do Céu e da Terra, fez o ser humano a sua imagem e semelhança e desde o principio os amou. E no momento que a humanidade se perdeu no pecado, Ele não renunciou seu amor, ao contrario, se encheu de misericórdia por todos nós e buscou um meio para nos salvar.
E por isso enviou o seu Filho Amado para que n’Ele e por Ele alcancemos a Misericórdia Divina.  No sacrifício de Jesus Cristo no alto da cruz, vemos nossos pecados lavados e de seu peito aberto sentimos a misericórdia de Deus se derramar sobre todos nós.
Cristo nos ensina que o Pai é rico em misericórdia, que Ele quer nos salvar não apenas do pecado, mas também das nossas aflições, nossos sofrimentos e nossas dores. No alto da cruz, o Cordeiro de Deus não derramou seu sangue apenas pela expiação de nossos pecados, mas também para nos livrar de todos os males que assola nosso coração.

Jesus Misericordioso

O coração chagado de Jesus se assemelha ao nosso coração, porém como Cristo está em comunhão com Deus, Ele está em repleta harmonia e paz vivendo no Amor Divino, por isso não sofre mais. E desejando que nós também pudéssemos viver em harmonia e em paz no Amor de Deus, Jesus nos deu seu Corpo com alimento salutar, para nos fortalecer e para que estejamos em comunhão com seu Amor Misericordioso.
Além disso, Jesus também nos deu uma oração para o momento de aflição. Por meio da meditação da sua Paixão e Morte de Nosso Senhor, Ele abre seu coração misericordioso e derrama sobre nós a Água Viva e o Sangue da Salvação. É o Terço da Divina Misericórdia que o próprio Jesus ensinou a sua serva Santa Faustina para que propagasse essa santa devoção, chamando-a a missão de ser apóstola da Misericórdia.
Porém esta missão não foi dada apenas a ela, cabe a todos cristãos viver na misericórdia de Cristo e anuncia-la a todos os sofrem e que estão perdidos no pecado para que possam encontrar paz e conforto. Mas aqueles que recusarem a misericórdia divina deverão então aguarda pela Justiça de Deus.
“Diz aos pecadores que ninguém escapará ao Meu braço. Se fogem do Meu misericordioso Coração, hão de cair nas mãos da Minha justiça” (Diário de Santa Faustina, 1728).

Confiai-vos na Misericórdia Divina, Deus te abençoe, o Espírito Santo te guie e que Maria Santíssima interceda por ti.


A Paz de Cristo esteja contigo e com sua família!